o galho quebrou,
o macaco caiu,
no chão rolou,
o cachorro viu,
sobre ele saltou,
o macaco escapou,
com um pulo fugiu,
a janela alcançou.
encontrei na cozinha
o macaco ladrão,
pegou com a mãozinha
um naco de pão,
assustou-se, a pestinha,
galgou o fogão,
que uma chama mantinha
com muita pressão.
na chaleira esbarrou,
a água fervia,
o rabo queimou,
jogou-se na pia,
o corpo lavou,
na água bem fria,
que o refrescou,
os olhinhos brilhando,
ao estar me furtando
passa fome o coitado
a comida buscando
o habitat devastado
e muitas vidas ceifando.
E ninguém se importa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário