Ping e Pong, gêmeos fraternos (bivitelinos ou dizigóticos).
Ping, a menina, tem cabelos crespos e loiros, Pong, o menino, tem cabelos pretos e lisos, a pele morena e olhos amendoados.
A mãe e o pai dos gêmeos são brancos, ambos com cabelos crespos.
O nascimento de crianças diferentes entre si, causou um rebuliço na família.
O pai das crianças foi o primeiro a se zangar, seguido pelo sogro.
A mãe, assustada, não conseguia entender e aceitar tal 'fenômeno'. Os gêmeos eram os primeiros filhos do casal.
Decidiram fazer o teste do DNA. O resultado do teste da menina confirmou a paternidade, o teste do menino resultou no contrário.
A conselho do médico plantonista do Posto de Saúde do bairro, o pai procurou o Hospital Maternidade onde a esposa deu à luz.
O hospital estava às voltas com o caso dos pais, também de gêmeos, considerados univitelinos (idênticos ou monozigóticos), que não reconheciam as crianças como seus filhos. Pois eram bastante diferentes entre si. O pai alegava a possível troca das crianças na Maternidade.
Resumindo a ópera
Os meninos foram realmente trocados. Porém, o mais triste, uns dos meninos, tinha um dos pés virado para dentro. Justamente o que seria o filho do primeiro casal (o irmãozinho da menina).
O drama teve início durante o tratamento pré-natal das mães, homônimas, Maria Alice e os pais Pedro Henrique, também homônimos.
Provavelmente ocorreu a troca dos documentos pertinentes ao pré-natal, culminando com a troca das crianças após o parto.
Incúria, descaso, desorganização?
Para reparação dos danos causados às famílias, a direção do hospital se incumbiu da cirurgia reparadora do pé do garotinho, a pagar, a título de indenização às famílias, despesas com pediatria, alimentação e equipamentos (carrinhos, cadeirinhas e outros acessórios para a mobilidade das crianças) até a idade de seis anos. O acordo foi registrado em cartório.
As duas famílias se tornaram amigas.
Moral da história
'Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe’
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