Após quatro anos ausente, por motivos de força maior e força menor estou de volta ao blog da Caixa Preta, agora rebatizado como Caixinha Preta.
Muita coisa aconteceu neste período de ausência. Passei a fazer uso com mais frequência dias redes sociais: Face Book (Meta) e Instagram. Twitter (agora X) e Linkedin menos. Tik Tok ainda não usei. Deixo meus escritos no site Recanto da Letras (pseudônimo Daguinaga).
Estou envolvida com a criação literária. Dei um tempo às artes visuais e às postagens no YOUTUBE. Aproveito o retorno da Musa inspiradora ...
Mandei para uma editora um original. Estão providenciando o livro. Título: VIVA LA VIDA
Fui classificada num Edital e está em fase de elaboração uma coleção de poesias para crianças. As ilustrações estão a cargo de uma menina de doze anos. Título: BICHINHOS DO JARDIM
Estou concorrendo à publicação de dois contos ( ' Pesadelo' & 'O Escritor'), uma crônica ('Quase tudo Amarelinho') e uma coleção de haicais, para três publicações. Aguardo o resultado.
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Deixo aqui um Cordel:
Odor
Quero hoje aqui falar
Neste Cordel lisonjeiro
De algo familiar
Ao Nariz, seu hospedeiro.
Importante ressaltar
Dos outros é companheiro
Nem precisa adivinhar
Já lhe digo, bem ligeiro;
É o sentido do Olfato
Em nossa vida presente
Trabalha no anonimato
Atento ao ambiente
Identifica os odores
Informando para a gente
Os perfumes e fedores.
Os agradáveis chamamos
Aroma, perfume, olor
Os maus cheiros evitamos
Morrinha, bafo e fedor
Se na cozinha estamos
Pra cozinhar o que for
Um bom cheiro observamos
Produzido no calor
Porém queimado o cozido
O mau cheiro nos desperta
No fogo foi esquecido
Uma panela aberta
O olfato prevenido
Está sempre em alerta
Acusando o acontecido
Pra cozinheira inexperta
Cada corpo tem seu cheiro
É possível constatar
Embora já costumeiro
Um bom perfume usar
Mas se for mau, meu parceiro,
Não adianta disfarçar.
O perfume é escolhido
Depende da ocasião
Geralmente o preferido
Combina com a estação
O floral, por mim é tido
O melhor para o verão
O amadeirado convertido
do inverno, a sensação.
De perfumes, já falado
Cabe agora, comentar.
O fedor, esse enjeitado
Procuramos evitar.
O Bafo, do acordado.
O Chulé que é de matar.
O Cecê do descuidado.
O do Pum, ao escapar.
Tenha sempre à mão, colega
Para sempre dissipar
O mau cheiro, não desprega
O dever é evitar.
A lixeira bem fechada
O banheiro bem limpinho
A casa sempre arrumada
Espalhando um bom cheirinho.
Aa gente feliz vai vivendo
Com nariz tão generoso
E nosso Olfato fazendo
Um trabalho primoroso.
"Cheiro", da Alegoria dos Sentidos de Jan Brueghel, o Velho.
Museu do Prado.
Interessante
https://revistapesquisa.fapesp.br/os-misterios-do-cheiro/
oo0oo
E uma Poesia:
bem te vi
mal me viu
chamei por ti
fez que não ouviu
mal te vi
chamei por ti
bem te quero
mal me quer
te quero bem
bem me quer
vejo-te bem
longe de mim
bem
te
vi
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