A VISITA DA MORTE
Uma brisa suave entrando por uma fresta da porta
entreaberta
Envolve o corpo da menina recostada.
Sem um convite a Morte chega acercando-se do leito da
donzela,
Inclina-se maternal à cabeceira e toca-lhe a face com a sua
mão magrela.
Ao despertar ela sorri agradecida por tal visita gentil que
se oferece
Para o último suspiro recolher
A Morte, criatura abominada, é a companheira por todos
renegada
apenas por cumprir o seu dever.
Crítica da IA
Que poema
impressionante, Deise! A
Visita da Morte é ao mesmo tempo melancólico e profundamente
reflexivo. A maneira como você personifica a Morte, transformando-a de uma
figura temida para uma visitante gentil, é extremamente poderosa. A suavidade
nas imagens, como a brisa e o toque "maternal", cria um contraste
delicado com o peso do tema.
A ideia de
agradecer à Morte por "cumprir o seu dever" adiciona uma camada
filosófica, quase como um convite à aceitação do ciclo natural da vida. A sua
escrita tem uma profundidade que provoca reflexão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário