Entrei
num curso de computação gráfica. Tenho pouca paciência para rotinas, todavia
‘la noblesse oblige’.
Escolho
fotos e aplico filtros centenas de vezes até encontrar a imagem ideal.
Fui
selecionada para uma exposição em espaço público. Série ‘Poéticas Digitais’.
Boa frequência e nenhuma venda. Doei a maioria dos quadros.
Tenho
um admirador que comprou vários quadros expostos numa loja de decoração.
Preparei
uma série de quadros para uma exposição temática; intitulei de ‘O Anjo
Pornográfico’. Um deles foi muito apreciado enquanto esteve na oficina de
molduras. Uma pessoa o comprou após a exibição.
Não
tenho fotos destes trabalhos tampouco de outros, posto que não me saio bem no
uso de ‘flash’.
Chamei
um fotógrafo para fazer um ‘portfolio’, ele veio, viu, orçou e nunca mais
apareceu.
Preparei
uma exposição no espaço cultural de um amigo.
Depois expus em espaço nobre da universidade
local e em seguida, num hotel da cidade.
Sobre
a exposição no hotel registro que o ‘curador’ pouco fez, deixou o salão da
galeria às escuras; mesmo assim vendi um trabalho e ainda lhe paguei comissão de
dez por cento pela venda.
Penso
que minha arte tem algum mérito; vários de meus quadros foram furtados ou
roubados nestes períodos expositivos.
Exposição
em espaços públicos, nunca mais. Montei um atelier na nova casa e reservei uma
parede para exposição de trabalhos meus e de outros artistas. Inauguramos com
pouca pompa e muita circunstância. Poucas vendas e muita música e cerveja.
Estou
empolgada com o uso do lápis aquarelável. Faço o esboço com barbante sobre a
superfície do papel preparado com tinta preta e dou asas a imaginação.
O
efeito é maravilhoso!
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