Operei os olhos para melhor enxergar, piorou
a visão para perto, dependo de lentes para ler ou fazer qualquer coisa.
Meu oftalmo sugeriu que eu comprasse óculos
de leitura no camelô enquanto aguardasse o prazo para fazer as lentes
definitivas.
Ele é ótimo!
Pendurei os óculos no pescoço para tê-los
sempre às mãos (ou na cara) quando necessitar.
Tenho glaucoma*.
Preciso usar diariamente,
antes de dormir, um colírio para manter estável uma baixa pressão ocular.
O
remédio deve ser armazenado na geladeira e eu só me lembro de pingar o colírio
quando já estou debaixo das cobertas, pingando de sono.
Penso em me matricular num curso de Braile;
sempre fui curiosa em decifrar aqueles pontinhos; agora o desejo de aprender a
ler nesse alfabeto está mais forte.
Vai que eu perco a visão...
Costumo experimentar, fechando os olhos,
atividades prosaicas do dia-a-dia.
Meu clínico geral, depois de analisar os
resultados dos exames rotineiros mandou-me fazer caminhadas, tomar bastante sol
e evitar açúcar, farinha e fubá. Prometi
começar a cumprir o mandamento a partir da semana que vem.
Reconheço que estou muito sedentária desde
que instalei uma TV de tela imensa e passo horas acompanhando os programas de
entrevistas, comparando o noticiário das emissoras, os debates e sessões transmitidas
por canais institucionais.
Acompanhei toda a discussão no STF da Ação
Penal 470 – popularmente conhecida por Mensalão do PT e agora acompanho o
desenrolar do processo do Lava-jato.
As sessões plenárias do Congresso Nacional
pouco me atraem, aprecio mais assistir as sessões das Comissões Parlamentares
de Inquérito, pois são tragicômicas.
*Lembro-me
de um colunista, que escrevia na revista Caros Amigos (doei todas) Glauco
Matoso – biografado no Wikipédia – vale a pena conhecer
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