O dia estava feio e, como dizia minha avó,
estava enferrujado.
Até os passarinhos, sempre alegres e folgazões estava mudos, escondidos entre as folhagens.
Nem vento, nem sol, nem frio nem calor. Apenas aquela cobertura de nuvens cinzentas, uma pintura chapada de cinza.
Até os passarinhos, sempre alegres e folgazões estava mudos, escondidos entre as folhagens.
Nem vento, nem sol, nem frio nem calor. Apenas aquela cobertura de nuvens cinzentas, uma pintura chapada de cinza.
Os ponteiros do relógio se recusavam a
caminhar, travados pelo tempo teimoso, empacado naquela hora morta do dia que
se recusava a anoitecer e alterar o calendário.
Nenhum fato novo acontecera para alterar a mesmice
do noticiário.
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