Eu gosto muito de ler sobre neurociência.
Penso sobre minhas amnésias voluntárias;
fatos que deleto – como se diz modernamente. Apago seletivamente.
Gostaria de ter um HD externo para as
memórias que quero preservar. Tenho medo de sofrer do Mal de Alzheimer e perder
as lembranças boas.
Cogitei de doar meu cérebro para transplante,
porém qual seria a reação do recebedor?
Mens (In)Sana In Corpore Sano!
Que barato seria!
A pessoa acorda e se vê no espelho e... Que
confusão!
Nem Freud, tampouco Jung, Piaget ou Carl
Rogers (para citar os que eu estudei) poderiam ajudar. Talvez Antônio Damásio, Miguel
Nicolelis e colegas, mas eles não são psiquiatras ou psicanalistas...
Considerando que o recebedor, agradecido pela
vida salva, resolva botar o miolo pra funcionar, creio que terá oportunidade de
aumentar o repertório acumulado e prosseguir com minhas ideias (que serão dele,
naturalmente).
Ele poderá ler os livros que não li, os
filmes que não vi, fazer novas amizades, viajar para onde não fui e escrever o
que eu gostaria de ter escrito e por preguiça não escrevi.
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