Em criança eu adorava o carnaval; meu pai nos
levava para assistir o desfile de corsos (como se dizia à época) hoje
denominados carros alegóricos.
Lembro-me de um deles, com uma luz que me
fascinou e entre os componentes da cena destacava-se uma fantasia de sonhos.
Ainda hoje me recordo encantada.
Vejo na TV o desfile de escolas de samba
maravilhosas, porém repetitivas. Tenho a esperança de voltar a ver a cena
carnavalesca da infância, rever aquela figura etérea. Creio que ela existe
apenas na minha imaginação.
Em última hora participei de um bloco de
carnaval entre amigos.
Improvisei a fantasia com uma caixa de
papelão decorada com o símbolo de reciclagem (prestigiando o apelo do meio
ambiente) e pendurei no pescoço um colar de cartucho de papel com a frase ‘Me
Cata’. Foi divertido.
Para o baile preparei uma fantasia de pirata
com uma calça jeans ‘pescador’, camisa listrada, uma bandana cheia de
caveirinhas, tapa-olho e um monóculo.
Construí o monóculo com papelão adaptando uma
lente na qual pintei uma caravela; o efeito foi genial ao mirar o horizonte e
observar a embarcação pirata se aproximando para a abordagem. Assistindo a Johnny
Deep como Pirata do Caribe o vejo embarcado em minha caravela carnavalesca.
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